Escrito por: Isabel Cristina Santana
Você já ouviu falar em chuva de meteoros? E se eu te dissesse que esse fenômeno é mais frequente do que imaginamos?
Pois é, ele acontece regularmente a cada ano. Curioso, não? Mas antes de falarmos um pouco mais sobre esse fenômeno devemos saber diferenciar algumas estruturas, como por exemplo, o que são asteroides, meteoros e cometas.
Asteroides e cometas
Asteroides são pequenos corpos (planetas menores) que orbitam o Sol. Assim como os asteroides, os cometas constituem outro conjunto de pequenos corpos orbitando o Sistema Solar, são uma mistura de gelo e poeira e possuem órbitas em elipse muito alongadas, mas são pequenos para serem observados, mesmo com o auxílio de um telescópio, exceto quando se aproximam do Sol.
As caudas dos cometas
Nessas ocasiões eles desenvolvem caudas brilhantes, que podem até serem vistas a olho nu. Mas por que essas caudas são tão brilhantes a ponto de serem visíveis a olho nu? A cauda de um cometa pode se apresentar azulada ou amarelada. Quando azulada é constituída de gases ionizados pelos raios ultravioletas do Sol, que brilham por fluorescência emitindo luz azul. Já quando amarelada, é constituída de grãos de poeira empurrados pela pressão de radiação do Sol, que brilham porque refletem a luz solar. Interessante, não é mesmo? Mas continuando nosso raciocínio…
Meteoroides, meteoros e meteoritos
F ragmentos de rochas espaciais como asteroides e cometas, são chamados de meteoroides. Quando um meteoroide se choca com a atmosfera da Terra, acaba gerando calor por atrito com a atmosfera terrestre, deixando um rastro brilhante visível a olho nu. Esse fenômeno luminoso é chamado de meteoro, o que popularmente chamamos de estrela cadente. O termo vem do grego meteoron, que significa fenômeno no céu. Os meteoritos por sua vez são fragmentos de meteoroides que alcançam a superfície da Terra.
Pois bem, agora que entendemos um pouquinho sobre esses corpos espaciais, finalmente vamos entender como acontece uma chuva de meteoros. Vamos lá!
Chuvas de meteoros
A cada vez que um cometa passa próximo ao Sol, ele perde junto com seus componentes voláteis (gases), parte da massa de seu núcleo, que se fragmenta em partículas que ficam orbitando em torno do sol na mesma órbita do cometa. Cada vez que a Terra, ao percorrer sua trajetória ao longo do ano, cruza a órbita de um cometa, ela encontra essa “nuvem” de partículas, e uma chuva de meteoros acontece. Como o movimento da terra é periódico, todos os anos cruzamos a trajetória de cometas e podemos observar esse fenômeno.
Agora me diz aí se o universo é ou não é incrivelmente fascinante!
Referências
KEPLER DE SOUZA OLIVEIRA FILHO; DE, M. Astronomia e astrofísica. São Paulo: Livraria Da Física, 2014.
GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2013.