Com as observações diárias de astrônomos e do satélite de pesquisa de exoplanetas da NASA (TESS), foi descoberta uma exceção no espaço, localizada na constelação Piscis Austrinus, a 3,3 parsecs ( 1,018 × 10 ^14 km) da Terra: uma anã vermelha orbitada por dois planetas intrigantes, denominada GJ 887, que diferentemente dos demais sistemas de sua natureza, não emite explosões de energia que poderiam prejudicar as chances de vida existente nesses planetas. James Davenport, astrônomo da universidade de Washington em Seattle, afirma que apesar desse sistema não estar ativo no momento, muito provavelmente, no princípio da sua atividade, ele emitiu energia magnética que agitou sua superfície e liberou inundações de partículas carregadas no espaço durante erupções conhecidas como explosões estelares. Essa radiação poderosa pode ter destruído as atmosferas dos planetas, despojando-as em rochas estéreis nuas.
Eles também observaram a notável proximidade dos planetas rochosos com a estrela, cujas labaredas não permitiriam a existência de água líquida. Não obstante, há indícios da presença de inúmeras terceiro planeta, orbitando a cada 51 dias e numa zona habitável da GJ 887.
É impressionante percebermos que quase todas as estrelas no céu, mesmo as muitas pequenas, têm planetas. O estudo das estrelas muito próximas como essas, nos permite caracterizar e entender os sistemas de maneira cada vez mais concisa e acurada.
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Resumo escrito por Brisa Reno.