Nelson Pinto Neto, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF, Rj), apresentou nessa quarta-feira (21) a III Mostra de Astronomia do Espírito Santo com a palestra “Os segredos mais obscuros do Universo – sobre o Prêmio Nobel de Fı́sica de 2021”, frisando a “descoberta de que a formação de buracos negros é uma previsão robusta da Teoria da Relatividade Geral” e a “constatação observacional da existência de um objeto compacto supermassivo no centro da nossa galáxia”, ou seja, duas pesquisas voltadas ao estudo de buracos negros foram contempladas com o prêmio Nobel de 2020.
Didaticamente, o pesquisador faz um breve resumo de algumas descobertas da ciência para dar início ao tema, abrangendo desde a Ciência Moderna, Mecânica Clássica, Teoria da Gravitação Universal, estudos da Luz e Relatividade Restrita até a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, cuja formulação previu a existência de ondas gravitacionais. O palestrante afirma ainda que, com as contribuições dos pesquisadores Roger Penrose, Andrea Ghez e Reinhard Genzel, premiados no Nobel de 2020, muito provavelmente, há um imenso buraco negro no centro da nossa galáxia.
A partir disso, abre-se uma discussão sobre as propriedades intrigantes desses objetos misteriosos durante o seminário, e como o trabalho árduo, inventivo e persistente, tanto teórico quanto observacional, dos cientistas laureados fomentaram na saída dessas entidades da abstração teórica de alguns físicos e do imaginário popular para se tornarem objetos misteriosos, porém, reais, no nosso Universo. Assista ao vídeo da palestra na íntegra:
Os segredos mais obscuros do Universo – sobre o Prêmio Nobel de Física de 2020